24 de setembro de 2011

A juventude como trunfo


Há três gerações do pós-guerra na força de trabalho agora: os baby-boomers, os filhos do pós-guerra, que nasceram entre 1947 e 1965. Depois, por mais de uma década, houve uma queda na taxa de natalidade. E, em 1978, veio a próxima. A geração de agora é a primeira a crescer digitalmente. O problema é que quando essas pessoas entram na força de trabalho, nós as colocamos em um cubículo e as tratamos como o Dilbert (burocrático personagem das tirinhas criadas por Scott Adams) ou um funcionário de escritório e até os privamos de ferramentas como as redes sociais. Fazemos o oposto do que deveríamos e criamos um firewall de gerações. O melhor é ouvi-los e tentar aprender, e não tratar essas pessoas como um gestor do século XX. Sim, jovens podem aprender com os mais velhos, mas o fundamental é: pela primeira vez na história humana, os mais jovens são autoridade em algo que é de fato importante. Diferentemente da Itália ou de países do leste europeu, o Brasil tem um grande patrimônio: uma população jovem.

Don Tapscott, escritor, pesquisador e um dos mais respeitados estudiosos do impacto da tecnologia na vida de empresas e governos. Lançou neste ano o livro "Macrowikinomics - Reiniciando os negócios e o mundo" (Ed. Campus)

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