Como anda o retorno dos gastos com os benefícios na sua empresa? Grande parte das organizações gasta uma porcentagem significativa de sua folha de pagamento com assistência médica, odontológica, planos de pensão e seguro de vida, mas elas podem estar deixando de lado ações simples que podem valorizar esses programas em muito junto aos colaboradores.
Apesar dos benefícios estarem fortemente relacionados com a satisfação e lealdade dos empregados, apenas uma pequena parte das pessoas acha que a empresa possui iniciativas efetivas em comunicar seus benefícios.
Isso pode colocar as pequenas e médias empresas em grande desvantagem ao competir por talentos, já que grandes empresas investem um esforço significativo na divulgação de seus benefícios. Essas últimas constroem web sites, contratam agências para a criação de campanhas multimídia e enviam material impresso para a casa dos colaboradores. Como resultado, os empregados entendem, valorizam e – mais importante – utilizam bem seus benefícios. Comunicação efetiva é a diferença entre um benefício subutilizado e não valorizado daquele que é aprovado pelos colaboradores.
Muitos empregadores subestimam a importância dos benefícios na formação e manutenção da lealdade dos colaboradores. De fato, os colaboradores dão mais valor aos benefícios como ferramenta de retenção do que os próprios empregadores.
Colaboradores motivados não são necessariamente aqueles que têm direito aos benefícios mais dispendiosos para a empresa. Ao contrário, são aqueles que entendem como obter o máximo de valor por seus benefícios, por receberem informações claras e constantes. Colaboradores que encaram a comunicação como um meio de esclarecê-los adequadamente são mais satisfeitos e leais.
Observou-se que mais de 80% dos colaboradores avaliam que o pacote de benefícios é fator muito considerado na decisão de deixar ou ficar na empresa, inclusive para aqueles mais jovens.
Adicionalmente, uma política agressiva de comunicação pode ajudar a reduzir os custos com assistência médica.
Ao promover saúde e bem-estar para os empregados e suas famílias, os trabalhadores fazem melhores escolhas sobre seus benefícios. Eles participam de programas de avaliação da saúde geral e de exames médicos periódicos. Utilizam melhor a medicina preventiva e o controle de doenças crônicas. E mais importante, a comunicação deve alcançar e esclarecer as famílias, que são responsáveis por mais de 60% dos gastos com os planos médicos das empresas. De fato, a McKinsey entende que uma estratégia correta de comunicação pode reduzir os custos com assistência médica de 10 a 20% ao ano.
Para iniciar um programa de comunicação, comece por oferecer um web site exclusivo para benefícios na Internet, fora de seu firewall, de forma a poder ser acessado pelos familiares dos seus colaboradores, o que não seria possível se o material estivesse na Intranet.
Em seguida, estabeleça que a comunicação deva ser constante, durante todo o ano, e não somente na integração dos novos funcionários. Com isso as pessoas são atingidas enquanto utilizam os benefícios. Oriente-as a obter o máximo dos benefícios existentes. Reforce a necessidade de visitas ao web site e utilize todos os canais disponíveis para fornecer dicas de uso. Aproveite ocasiões para apresentar palestras (por exemplo, nas SIPATs). Utilize o correio eletrônico e materiais de divulgação como cartazes nos quadros de aviso e posters no refeitório e escritórios.
Com um pequeno esforço adicional na comunicação dos benefícios, os resultados irão aparecer.
Baseado no artigo Why you should invest in benefits communication, apresentado no endereço:
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