30 de agosto de 2012
5 lições da falência de uma empresa aplicáveis aos programas de RH
Tommaso
Russo
A partir dos comentários de um empresário a respeito dos das
lições que ele aprendera a partir da falência de sua empresa, ficou claro que
esssas lições se aplicam tanto ao mundo do empreendedorismo quanto ao mundo dos
programas de RH. Vamos a elas:
Lição 1 –
Fazer o que a concorrência está fazendo provavelmente não é garantia do
sucesso. Muitas vezes somos influenciados por dados de mercado, modismos, e
tendências. As vezes, mudamos o que está funcionando bem porque algum consultor
ou novo executivo joga na mesa uma ideia nova. Ao invés de gastarmos energia
tentando validar nossas práticas, gastamos mais energia ainda tentando validar
as deles. Cada empresa tem uma personalidade e cultura próprias e um produto
único para oferecer ao mercado. Não se deve ter medo de cair fora de dados e planos nebulosos que
permeiam tantas empresas.
Lição 2 – Deve ser dado tempo suficiente para fazer as
coisas direito. Implantar um grande programa de RH, fazer com que as pessoas o
entendam e certificar-se de que está sendo executado corretamente toma tempo e
esforço. Às vezes, 15 dias mais de prazo para obter o resultado esperado podem
fazer toda a diferença. Em certas ocasiões, não nos podemos dar a esse luxo
devido às pressões, mas nem tudo é tão rígido.
Lição 3 – Não é possível fazer tudo ao mesmo tempo,
principalmente porque seus recursos são limitados. Priorize e defina planos de
ação, de acordo com as possibilidades. Avalie a capacitação da equipe e decida
se é necessária a ajuda de uma consultoria.
“Faça uma coisa de cada vez, não importa o quanto pequena seja; quando
estiver de pé, torne-a maior, melhor, mais rápida, mais forte... depois”.
Lição 4 – Não importa o quanto os programas de RH são
importantes, o diabo mora nos detalhes. As melhores ideias, os melhores planos,
as melhores apresentações são tão boas quanto as ações que irão fazer com as
coisas aconteçam. Muitas empresas fazem tudo certo, exceto o último passo:
execução. Muita iniciativa e pouca acabativa.
Se não dá para executar, não adianta começar.
Lição 5 – Ás vezes, programas de RH são mantidos porque
deram muito trabalho e custaram caro para implantar. Outras vezes, mantemos
outros porque acabar com eles vai demandar muita comunicação. Os piores
programas de RH são aqueles que as pessoas não percebem que existem. Devemos
avaliar cada plano, a cada ano, eliminando aqueles que são velhos ou que não
estejam cumprindo seus objetivos.
Enfim, devemos fazer o que deve ser feito, mas
com tempo para fazer bem feito. Não podemos seguir adiante enquanto não o
resultado não for bom. Precisamos focar os detalhes e fazer acontecer. Se
trabalharmos de forma apropriada e o plano não funcionar, devemos ter a coragem
de partir para outra.
Adaptado de 5 Lessons from a failed startup applied to
compensation, em http://www.compensationcafe.com/2012/07/5-lessons-from-a-failed-startup-applied-to-compensation.html.
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