29 de abril de 2012

O comprometimento dos colaboradores nas empresas brasileiras




A pesquisa exclusiva da Mercer What’s Working™, que examina o ponto de vista dos empregados em relação ao trabalho, foi realizada entre o 4° trimestre de 2010 e o 2° trimestre de 2011 com aproximadamente 30 mil empregados em 17 países sendo que 1.200 representam o Brasil. A última edição da pesquisa no Brasil foi realizada em 2004.
A seguir um extrato das principais conclusões da pesquisa:

1.    Comprometimento - No total, 56% dos profissionais no Brasil estão considerando seriamente deixar sua organização no momento. Isso representa um aumento significativo em relação aos 12% revelados em 2004. Daqueles que declaram a intenção de sair, 45% estão na organização no período de um a quatro anos, 40% entre 35 e 54 anos e 60% não compõem o quadro administrativo. Dentro dos níveis de administração e alta administração, entretanto, 67% desejam sair. A apatia também é evidente entre 15% dos trabalhadores brasileiros, que não sabem se gostariam ou não de deixar a empresa onde trabalham: sua pontuação no nível de comprometimento (41%) é bastante inferior aos que não consideram sair (79%) e os que pensam seriamente em deixar a empresa (75%)

2.    Valores - Os fatores mais valorizados pelos empregados no trabalho foram:
                       i.        Avanço na carreira
                      ii.        Remuneração básica
                     iii.        Oportunidades de treinamento
                    iv.        Trabalhar em uma organização respeitável
                     v.        Tipo de trabalho
                    vi.        Bônus e outros incentivos
                   vii.        Cobertura do plano de saúde
                  viii.        Plano de pensão
                    ix.        Reembolso com despesas de estudo
                     x.        Programas de bem-estar

3.    Remuneração - Os fatores relacionados a salários obtiveram em 2011 uma pontuação maior que a obtida em 2004, refletindo os impactos do desenvolvimento econômico do país. Houve também um aumento na percepção do papel das avaliações de desempenho e da meritocracia como fatores para o estabelecimento da remuneração.
4.    Benefícios - Hoje, 63% dos profissionais classificam seus programas de benefícios como bons ou muito bons; entretanto, apenas 56% acham que os benefícios oferecidos por sua empresa são iguais ou melhores aos disponibilizados por outras organizações do setor (60% para homens contra 51% para mulheres).
 O valor dos benefícios na atração e retenção é apontado por 61% dos entrevistados como um fator significativo para a permanência na empresa atual e 59% caracterizam como um fator importante ao entrarem para a empresa.

5.    Papel das lideranças - Em 2011, a opinião dos colaboradores sobre sua liderança foi pior em geral que os valores obtidos em 2004, indicando que esta não tem evoluído na mesma proporção que as necessidades dos colaboradores:



O relatório completo pode ser acessado em http://www.mercer.com/wwaw (é necessário registrar-se)

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