Executivos
têm aversão ao risco
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Complexidade
e ambiguidades destroem valor
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Quanto mais tempo espera-se pelo pagamento, menos
este vale
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A maioria dos entrevistados prefere receber pagamentos fixos
(salários) em relação a bônus de valores mais altos, porém incertos.
Os executivos brasileiros e chineses são os que mais gostam dos riscos
em sua remuneração.
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50% mais executivos preferem um pacote de incentivos claro que um
pacote ambíguo, mesmo com maiores ganhos potenciais.
66% mais executivos preferem fatores de avaliação que podem controlar
(como lucro, por exemplo) do que critérios externos relativos (como retorno
do capital empregado pelos acionistas).
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Executivos consideram os pagamentos a serem pagos no futuro como sendo
mais baixos em relação ao seu valor contábil – um bônus diferido perde 50% de
seu valor percebido em 3 anos.
Esse sentimento de perda é particularmente alto na Ásia e na América
Latina, onde aos olhos dos executivos um bônus diferido perde dois terços de
seu valor.
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Tudo é
relativo – justiça é fundamental
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As pessoas
não trabalham só por dinheiro
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A
motivação fundamental de incentivos de longo prazo é o reconhecimento
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A maioria dos executivos escolheria receber menos em valores
absolutos, porém maiores que os de seus pares. – apenas um quarto escolheria
um valor mais alto, mas abaixo do recebido pelos seus pares.
A justiça é menos importante no Brasil e na China que em outros
países, porém muito importante na Índia.
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Os participantes do estudo aceitariam um corte de 28% em sua
remuneração em troca de um emprego ideal.
Esse valor é bastante consistente a nível mundial, sendo o da Índia o
mais baixo (24%) e o mais alto nos EUA (35%).
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Menos da metade dos executivos acham o incentivo de longo prazo
eficiente.
Mas dois terços valorizam a oportunidade de participar do plano de
incentivo de longo prazo de suas empresas.
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Incentivos têm um custo – o
retorno para a empresa deve ser garantido
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Do
ponto de vista das empresas, o pagamento de incentivos ao invés de salários é
um investimento – que dará retorno pela melhoria dos seus resultados. Mas,
esses resultados superiores realmente acontecem? Pode ser que os incentivos
existam na empresa porque o mercado pratica . Mas isso deve ser verificado.
Em
muitos casos, os programas de incentivos são implantados mais na base da fé
do que na análise fria dos números. As empresas devem decidir se todos os executivos
precisam mesmo participar desse tipo de programa e até que ponto.
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Os programas devem ser claros e
simples
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Se
os incentivos têm um custo, diferi-lo em vários anos multiplica esse custo. Os
valores diferidos provocam nos executivos uma percepção de perda de valor.
Essa perda de valor intrínseco questiona se o comportamento esperado de agir
pensando a longo prazo realmente acontece. Então, porque não pagar menos a
curto prazo, mas de um modo que os executivos valorizem mais?
Isso
leva a programas de incentivos mais simples. A complexidade excessiva acaba
com a motivação. A crença de que as pessoas podem ser gerenciadas através de
incentivos levou ao uso de indicadores e fórmulas matemáticas cada vez mais
complicadas. As consequências inesperadas desses modelos são as de parecerem
“maracutaias” aos olhos dos executivos.
Outro
ponto é a utilização de indicadores mais próximos ao dia a dia dos executivos.
Métricas tais como Retorno do Investimento do Acionista, justos em teoria,
raramente motivam na prática. Melhor utilizar indicadores como lucro ou valor
da ação.
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Os planos
de incentivos não devem ser iguais para todos – conheça seu público e
pague-os de acordo
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Grupos
demográficos diferentes possuem atitudes diferentes com relação ao risco, bem
como aspectos culturais influenciam quando se procura adotar planos de
incentivos globais.
Se
maior flexibilidade é necessária para o desenho de planos a serem aplicados
em lugares diferentes e com isso, atingir os objetivos motivacionais
pretendidos, os custos adicionais na gestão de vários programas valem a pena.
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Dinheiro
é apenas parte do negócio – reconhecimento é tão importante que os ganhos
financeiros
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A
maior parte dos executivos entrevistados declarou que são motivados por mais
que dinheiro. Investimento em engajamento e na cultura corporativa pode
reduzir o foco em dinheiro dos executivos, em troca de uma maior satisfação
pessoal. Do mesmo modo, iniciativas no recrutamento e na retenção devem ir
além do aspecto puramente financeiro.
Além
disso, a motivação em participar de programas de incentivos de longo prazo
parece ser mais importante do que o valor financeiro envolvido. Assim, a
comunicação ligada a esse aspecto deve ser mais valorizada que o esforço em
modelos complexos desse incentivo.
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A oscilação de valores da
remuneração variável ao longo dos anos deve ser realista
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Apenas
uma pequena parcela dos executivos motiva-se com incentivos muito alavancados
e, portanto, de alto risco. Menor volatilidade pode implicar que as empresas,
ao final, desembolsem valores menores.
Se
os incentivos formarem a maior parte da remuneração total dos executivos, as
empresas devem aceitar que os valores não sejam zero com frequência.
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