29 de janeiro de 2013
Planos de carreira para analistas
Tommaso Russo
Às vezes existe certo desconhecimento por parte das empresas a respeito do plano de carreira para analistas. Não é raro depararmos com cargos tais como Auxiliar I, II e III, Assistente Jr, Pl e Sr, Analista Pleno A e Pleno B, e assim vai.
É comum também não encontrarmos nenhuma diferença nas atividades desenvolvidas pelos analistas de níveis diferentes (ou seja, a empresa paga a determinados profissionais um salário maior que o necessário, já que o mesmo trabalho pode ser feito por outro de menor nível).
Entendemos que deve existir certa padronização nos títulos dos cargos dos profissionais das áreas técnicas, com risco de tornar difícil a comparação com valores salariais de mercado. Perde-se o parâmetro de qual é o salário justo para o cargo – com os riscos de perda de profissionais e complicando a determinação de salários nos processos de recrutamento, o que pode provocar desequilíbrios internos.
Como orientação, exemplificamos um plano de carreira para a área de RH conforme pratica comum a nível mundial e utilizado nas pesquisas salariais disponibilizados por consultorias internacionais. Parâmetros semelhantes podem ser utilizados por outras carreiras técnicas na empresa (por exemplo, analistas financeiros, analistas contábeis). Para isso, vide a tabela abaixo:
Observações:
1. Analistas podem possuir cargo genérico (Analista de RH) ou especializado (Recrutamento / Seleção, Remuneração, Benefícios, Treinamento / Desenvolvimento, Comunicação Interna e outros);
2. Especialista ou Consultor de RH (em estruturas baseadas em centros de especialização e Business Partners junto às áreas de negócio) possui nível salarial equivalente ao de Coordenador / Supervisor de RH e normalmente possui caráter generalista;
3. Idioma (inglês e /ou espanhol, por exemplo) e respectivo nível de proficiência dependem da interação do profissional com unidades no exterior;
4. Não são utilizados subníveis (I, II, III ou Jr, Pl e Sr) para os cargos de Auxiliar e Assistente;
5. Os títulos de Supervisor e Coordenador são sinônimos;
6. O cargo de Analista, sem detalhamento do nível, geralmente equivale a Analista Pleno.
A evolução na carreira está ligada à complexidade das atividades desenvolvidas pelos analistas e não somente ao tempo de experiência. Em empresas de pequeno e médio porte, onde a maior parte das atividades está ligada à manutenção da rotina e eventuais desenvolvimentos de trabalhos complexos ficam a cargo de consultores externos, é possível ter-se no máximo o nível de Analista Pleno.
Trabalhos mais complexos devem ser desenvolvidos por analistas mais qualificados (em processos de Recrutamento e Seleção, entrevistas com candidatos a nível gerencial ou técnicos avançados devem ser desenvolvidos por Analistas Seniores, por exemplo). Se todas as atividades são desenvolvidas por todos os níveis, indistintamente, o plano de carreira da empresa deve ser reavaliado, sob pena de prejudicar a relação custo / benefício da área.
Às vezes existe certo desconhecimento por parte das empresas a respeito do plano de carreira para analistas. Não é raro depararmos com cargos tais como Auxiliar I, II e III, Assistente Jr, Pl e Sr, Analista Pleno A e Pleno B, e assim vai.
É comum também não encontrarmos nenhuma diferença nas atividades desenvolvidas pelos analistas de níveis diferentes (ou seja, a empresa paga a determinados profissionais um salário maior que o necessário, já que o mesmo trabalho pode ser feito por outro de menor nível).
Entendemos que deve existir certa padronização nos títulos dos cargos dos profissionais das áreas técnicas, com risco de tornar difícil a comparação com valores salariais de mercado. Perde-se o parâmetro de qual é o salário justo para o cargo – com os riscos de perda de profissionais e complicando a determinação de salários nos processos de recrutamento, o que pode provocar desequilíbrios internos.
Como orientação, exemplificamos um plano de carreira para a área de RH conforme pratica comum a nível mundial e utilizado nas pesquisas salariais disponibilizados por consultorias internacionais. Parâmetros semelhantes podem ser utilizados por outras carreiras técnicas na empresa (por exemplo, analistas financeiros, analistas contábeis). Para isso, vide a tabela abaixo:
Observações:
1. Analistas podem possuir cargo genérico (Analista de RH) ou especializado (Recrutamento / Seleção, Remuneração, Benefícios, Treinamento / Desenvolvimento, Comunicação Interna e outros);
2. Especialista ou Consultor de RH (em estruturas baseadas em centros de especialização e Business Partners junto às áreas de negócio) possui nível salarial equivalente ao de Coordenador / Supervisor de RH e normalmente possui caráter generalista;
3. Idioma (inglês e /ou espanhol, por exemplo) e respectivo nível de proficiência dependem da interação do profissional com unidades no exterior;
4. Não são utilizados subníveis (I, II, III ou Jr, Pl e Sr) para os cargos de Auxiliar e Assistente;
5. Os títulos de Supervisor e Coordenador são sinônimos;
6. O cargo de Analista, sem detalhamento do nível, geralmente equivale a Analista Pleno.
A evolução na carreira está ligada à complexidade das atividades desenvolvidas pelos analistas e não somente ao tempo de experiência. Em empresas de pequeno e médio porte, onde a maior parte das atividades está ligada à manutenção da rotina e eventuais desenvolvimentos de trabalhos complexos ficam a cargo de consultores externos, é possível ter-se no máximo o nível de Analista Pleno.
Trabalhos mais complexos devem ser desenvolvidos por analistas mais qualificados (em processos de Recrutamento e Seleção, entrevistas com candidatos a nível gerencial ou técnicos avançados devem ser desenvolvidos por Analistas Seniores, por exemplo). Se todas as atividades são desenvolvidas por todos os níveis, indistintamente, o plano de carreira da empresa deve ser reavaliado, sob pena de prejudicar a relação custo / benefício da área.
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